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Xiaomi cresce "a olhos vistos" na Europa: Samsung, Apple e Huawei estão ameaçadas

O primeiro trimestre de 2020 foi o pior da história no que diz respeito à venda de smartphones, e preve-se que a situação piore ainda mais neste trimestre. 

A indústria dos smartphones tem assistido à progressiva liderança de uma marca em específico, a Xiaomi, já que ocupa o 4º lugar do ranking de vendas do velho continente, de acordo com a Canalys. A marca foi apresenta, neste setor, um market share de 10%, o que é imenso, tendo em conta a idade desta marca comparativamente às restantes que ocupam o ranking. É, contudo, importante mencionar que a Xiaomi foi a única marca do Top 4 que cresceu (as restantes mostram taxas negativas).

É importante destacar que para além de ser um crescimento positivo, este é de cerca de 80%, demonstrando o crescimento acelerado que a empresa está a experimentar na Europa Ocidental.  Assim sendo, a Samsung, Huawei e Apple, as únicas empresas à frente da marca oriental, poderão ver o seu lugar no pódio a descer, nos próximos tempos, caso as estratégias não sejam redefinidas. Contudo, nos últimos meses, é um facto que a Xiaomi se tem aproximado dos preços de topos de gama da Samsung, por exemplo. Será que está mesmo a funcionar valorizarem tanto os seus produtos, ou será que veremos o reflexo (negativo) da nova estratégia nos próximos meses?


Contudo, é mais surpreendente ainda o facto de a empresa de Beijing ocupar o 1º lugar do ranking em Espanha, o país onde a marca deu os primeiros passos no mercado físico europeu. Penso que todos temos verificado que, de facto, a Espanha tem-se mostrado muito recetiva aos produtos da Xiaomi e, de facto, os preços até são bem amigáveis (quando comparados com as lojas físicas cá em Portugal). 

Ainda assim, Espanha parece muito interessada nos smartphones chineses, algo facilmente comprovável pelo crescimento explosivo da Oppo, a "marca-mãe" dos smartphones OnePlus. 

Assim sendo, estes novos dados deverão representar um alerta para a Samsung, Huawei e Apple. E honestamente, parece-me muito provável que a Xiaomi vá ultrapassar a Huawei num futuro muito próximo, tendo em conta a situação com os Estados Unidos, que impossibilitou a existência dos Google Services nos smartphones da marca. Estaremos a assistir a uma inversão no mercado dos smartphones? Estará a Xiaomi, uma empresa tão recente, a mostrar às velhas empresas como se faz negócio?

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