Este é o Xiaomi Mi A3: uma grande desilusão para a maioria dos fãs
A Xiaomi anunciou ontem, em Espanha, aquele que é o novo smartphone da linha A e que sucede ao tão vendido e apreciado Xiaomi Mi A2. Com algumas novidades interessantes e com outras que pelo contrário, acabam por desiludir, o Xiaomi Mi A3 chega ao mercado com um preço de venda ao público a partir de 249 euros.
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O Xiaomi Mi A3, como à partida todos nós sabemos, é um smartphone de média gama pelo que nunca oferecerá um conjunto 100% equilibrado. Se nem por vezes os topos de gama o fazem, fica difícil para um smartphone de gama média fazê-lo sem que o seu preço aumente.
Ainda assim, o Xiaomi Mi A3 desiludiu-me bastante em alguns pontos e desde já, não recomendo para quem tem o Mi A2, fazer este upgrade. Passemos a uma análise detalhada das especificações.
Características e especificações do Xiaomi Mi A3
Como já temos vindo a assistir, a linha A da Xiaomi é conhecida por nos fornecer a experiência mais pura do Android. Aqui, não existe qualquer máscara a personalizar as funcionalidades do sistema nem a manipular a aparência do sistema. É o comummente chamado "Android Puro" que na verdade é o Android One.
Isto garanta que o smartphone receberá atualizações muito atempadas da versão Android e terá um suporte a estas bem alargado comparativamente aos gama média com MIUI que, normalmente, só recebem uma grande atualização da versão Android.
O Xiaomi Mi A3 conta com um design muito irreverente e moderno, com as três câmaras traseiras dispostas verticalmente e o flashLED imediatamente abaixo, à semelhança do Xiaomi Mi 9 e Mi 9 SE.
A parte frontal é também como a dos aparelhos referidos acima, que em conjunto com o Redmi Note 7 foram dos primeiros Xiaomi a trazer aquele tipo de notch.
No que diz respeito às suas especificações principais, o Xiaomi Mi A3 brinda-nos com a seguinte panóplia de características:
- Ecrã AMOLED HD+ de 6,08 polegadas com resolução de 1560x720
- SoC: Qualcomm Snapdragon 665
- 4GB de RAM
- 64GB ou 128GB de armazenamento interno UFS 2.1
- Câmara traseira de 48MP com abertura de f/1.79 + grande angular de 8MP + sensor de profundidade de 2MP
- Câmara frontal de 32MP com abertura de f/2.0
- Bateria de 4030mAh com fastcharging de 18W
- Android One (Android Pie)
- Bluetooth 5.0
- Sensor biométrico no ecrã
- Porta USB tipo-C
- Entrada para jack 3.5mm
- Sensor de infravermelhos
- Peso: 174 gramas
- Dimensões: 153,58x71,85x8,45
- Cores: Branco, Preto e Azul
Tendo em conta que os preços são respetivamente 249€ para a versão com menos armazenamento e 279€ para a versão mais completa, o Xiaomi Mi A3 até aparenta ser uma boa escolha. De facto é um intermediário com capacidades, no entanto, será que é este o smartphone que deves escolher?
O Mi A3 não surpreendeu
Fiquei particularmente triste com o facto de a Xiaomi ter regredido na questão do ecrã. OK, é um ecrã AMOLED e temos o leitor de impressões digitais no ecrã. No entanto, não achei de todo que fosse uma decisão correta, visto que o ecrã nem sequer é FullHD. É um mero ecrã 720p, que no que diz respeito à resolução, está ao nível dos smartphones de entrada...
Em relação ao poder de processamento, o Xiaomi Mi A3 não é um mau smartphone. Mas esperava um upgrade melhor, que compensasse a troca para quem vem do Xiaomi Mi A2. Isto é, um processador da linha 700.
Ainda que com pontos que me desiludiram bastante, o Xiaomi Mi A3 conseguiu ao mesmo tempo superar um dos problemas mais aparentes das versões anteriores: a bateria.
Agora, com uma bateria de 4030mAh o Xiaomi Mi A3 está ao nível dos intermediários mais vendidos da marca (linha Redmi), o que na minha opinião, já fazia falta há algum tempo!
No entanto, o conjunto não me pareceu muito satisfatório e, pessoalmente, não o compraria uma vez que temos smartphones Xiaomi a um preço semelhante bem mais potentes como o Mi 9 SE que já se encontra a preços bem apelativos. Ainda assim, esta é sempre uma decisão do utilizador que vai variar de acordo com as necessidades e objetivos de cada um.
Em relação ao poder de processamento, o Xiaomi Mi A3 não é um mau smartphone. Mas esperava um upgrade melhor, que compensasse a troca para quem vem do Xiaomi Mi A2. Isto é, um processador da linha 700.
Ainda que com pontos que me desiludiram bastante, o Xiaomi Mi A3 conseguiu ao mesmo tempo superar um dos problemas mais aparentes das versões anteriores: a bateria.
Agora, com uma bateria de 4030mAh o Xiaomi Mi A3 está ao nível dos intermediários mais vendidos da marca (linha Redmi), o que na minha opinião, já fazia falta há algum tempo!
No entanto, o conjunto não me pareceu muito satisfatório e, pessoalmente, não o compraria uma vez que temos smartphones Xiaomi a um preço semelhante bem mais potentes como o Mi 9 SE que já se encontra a preços bem apelativos. Ainda assim, esta é sempre uma decisão do utilizador que vai variar de acordo com as necessidades e objetivos de cada um.
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