Huawei aceita ser supervisionada pelas entidades Europeias
Os últimos tempos não têm sido de todo os melhores para a gigante chinesa que passou por um monte de alegações que a acusavam de estar envolvida com o governo chinês para espionar os seus utilizadores.
Embora nada tenha sido provado, desde então a Huawei tem desmentido tudo desde que percebeu que o seu numero de consumidores encontra-se numa constante diminuição, principalmente na Europa.
Acontece que a Huawei prepara-se para pôr um fim nestas acusações. Está previsto que na próxima quinta-feira Abraham Liu discurse, sendo um complemento à anterior conferência no novo ano Chinês.
Agora, espera-se que a empresa cumpra com as suas palavras e coopere com as entidades Europeias para provar a sua inocência, como foi dito anteriormente pelo seu representante Abraham Liu,
citando o seguinte.
"A Cibersegurança deve permanecer como um problema técnico em vez de um problema ideológico. Porque problemas técnicos podem sempre ser resolvidos através das soluções certas, e problemas ideológicos não."
"Nós estamos sempre dispostos a aceitar supervisão e sugestões de todos os governos europeus, clientes e parceiros."
Isto só demonstra mais uma vez que a Huawei está disposta a fazer de tudo para reconquistar a confiança das entidades europeias, onde se situava grande parte do seu capital.
Enquanto aguardamos por mais provas, os Estados Unidos, os primeiros a levantar dúvidas sobre este assunto, contactaram vários países europeus na tentativa de impedir a Huawei de fornecer hardware para as suas redes 5G.
A Alemanha, França e Itália já mostraram estar do lado da empresa, depois de negarem o acordo dos Estados Unidos, impondo apenas algumas regras para manter a Huawei a trabalhar no seu território.
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