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Leitor de impressões digitais sob o ecrã - O grande passo da Xiaomi!

No dia 31 de Maio, a Xiaomi apresentou vários produtos. Deu-se principal destaque ao Xiaomi Mi 8 e as suas variantes, à Mi Band 3 e à nova TV 4K de 75 polegadas.

Este post, tem como principal objetivo falar sobre o leitor de impressões digitais embutido no ecrã do Xiaomi Mi 8 Explorer Edition, a versão mais "premium" destinada principalmente aos geeks, que conta com uma grande inovação (Não! A Xiaomi não foi a primeira a fazê-lo!) que se vê em pouquíssimos smartphones.


Até agora, teríamos o sensor biométrico no ecrã, apenas em smartphones da Vivo e no Huawei Mate RS Porsche Design. No caso da Vivo, foi a primeira marca a incluir esta tecnologia, no entanto, verificaram-se pequenas falhas e nem sempre se desbloqueava o smartphone facilmente. Para além disso, a marca não tem tanta importância no mercado, o que faz com que esta funcionalidade fique um pouco desconhecida. No caso da Huawei, apesar de ter incluído o leitor de impressões digitais no ecrã do Mate RS Porsche Design, incluiu também um sensor biométrico "normal" na sua parte traseira, parecendo tê-lo feito apenas como um teste e como alternativa caso as coisas não funcionem devidamente (atenção que não o estou a afirmar).

A Xiaomi deu um passo de gigante na inovação


A Xiaomi é uma marca que já lidera o mercado de vários países, ocupando posições extraordinárias. A marca teve um crescimento bastante rápido, porventura, muito faseadamente e confirmando sempre a viabilidade do lançamento de cada produto.

É difícil para uma grande marca (Sim! A Xiaomi é uma grande marca. Podemos afirmá-la como tal. As grandes marcas não são só a Apple e a Samsung.) tomar a iniciativa de incluir uma inovação ou uma nova tecnologia num equipamento, pela simples razão de algo a vir a correr mal e a reputação e os lucros caírem, consequentemente.


A Xiaomi decidiu lançar uma versão "adicional" do Xiaomi Mi 8, mas sem medos. A marca limitou-se a incluir apenas este método de desbloqueio via impressão digital (ao contrário do que fez a Huawei) e ainda o desbloqueio por Reconhecimento Facial 3D, um mecanismo que utiliza a "estratégia" de desbloqueio que também ocorre no iPhone X, mas que NÃO SE CHAMA FaceID.

Não quero com isto, desprestigiar a Vivo, que fez um excelente trabalho no "lançamento" desta que poderá vir a ser uma tendência. Foi a Vivo que incentivou ao uso desta tecnologia. No entanto, estamos a falar de marcas com diferentes relevâncias no mercado.

No Xiaomi Mi 8 Explorer Edition, a Xiaomi incluiu também um painel traseiro translúcido (tem-se falado que os componentes não são reais e se trata apenas de um autocolante, no entanto, existem coisas de verdadeiro interesse ao invés da difamação da marca, e tudo isso será perfeitamente distinguível assim que o equipamento começar a chegar aos utilizadores. Aí, saber-se-á toda a verdade)  mostrando assim o interior do equipamento. Também uma grande inovação, no que diz respeito a smartphones com este tipo de aparência.


Xiaomi Mi 8 Explorer Edition tem o leitor de impressões digitais no ecrã mais rápido até agora lançado?


No nosso post, dissemos que o Xiaomi Mi 8 EE conta com um sensor biométrico embutido no ecrã que promete ser mais rápido do que o do Vivo X21 UD (o smartphone mais recente com apenas um leitor de impressões digitais sob o ecrã).
Ainda não existe nada que o confirme, no entanto, isto tem mesmo de acontecer. A Xiaomi nunca poderia entrar no mercado com um smartphone que contasse com uma inovação recente, sem que a mesma fosse mais rápida do que os equipamentos lançados com esta inovação anteriormente. Ainda para mais, num flagship tão poderoso e de tanta importância. Seria um erro!

Tudo indica que sim; que este smartphone tem o leitor de impressões digitais sob o ecrã mais rápido entre os smartphones lançados com esta tecnologia. No entanto, o que realmente interessa é que é realmente uma tecnologia que parece funcionar muito bem neste Xiaomi. Vejam o vídeo:



Algo que inicialmente poderá complicar um pouco o uso desta tecnologia, é proceder ao desbloqueio do equipamento sem olhar para o local onde é suposto colocar o dedo, um local específico. No entanto, acredito que o utilizador vai adaptar-se a esse local com o tempo e conseguirá facilmente ir até ao local de desbloqueio sem olhar para o smartphone.

Esta tecnologia parece funcionar bastante bem no Xiaomi Mi 8 EE, e é também rápida o suficiente. Nunca tanto como um sensor biométrico "normal", mas são diferenças normais (que acredito que serão melhoradas) e que na prática, não me parece que vá interferir no uso do smartphone.


O que podemos esperar daqui para a frente?


Com este lançamento inédito, estou convicto de que muitas marcas vão também querer dar o passo em frente e incluir esta nova  tecnologia nos seus smartphones.

Isto porque a Xiaomi já tem uma grande influência no mercado e está a começar a introduzir esta tecnologia de uma forma mais abrangente, o que vai levar outras marcas (mais conhecidas e menos conhecidas) a arriscar no uso desta tecnologia.

O que achaste da inclusão desta tecnologia no flagship da Xiaomi?


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