IGTV do Instagram propõe-se a derrubar o YouTube! Será mesmo assim?
Ao chegar aos mil milhões de utilizadores ativos, o Instagram anunciou uma nova ferramenta que se assume como uma alternativa forte e competente, pronta para competir com o YouTube. Mas porque haveria o Instagram de lançar o IGTV?!
Antes de mais, é preciso entender o que é o IGTV. Trata-se de uma nova plataforma de multimédia, que tem como objetivo a publicação de vídeos na vertical (algo que não é possível no YouTube). Por essa razão, esta aplicação será usada apenas no smartphone, em modo "ecrã inteiro" na vertical, como é óbvio.
Foi referido que o conceito desta aplicação é a visualização de vídeos de até uma hora, a partir do smartphone. Desse modo, durante a apresentação, foi referido o termo "mobile first", ou seja, priorizar os smartphones. É algo que faz o seu sentido dado que a maior parte dos acessos a determinadas páginas presentes na Internet são feitos através do smartphone ou outros dispositivos móveis.
Assume-se como uma app simples e intuitiva, que possibilita a visualização do conteúdo de vídeo das celebridades ou dos utilizadores que nos encontramos a seguir pelo Instagram.
Já são vários os sites e portais a publicar posts que se referem à nova rede social como a concorrente direta do YouTube, que tem capacidades para "acabar" com a gigante dos vídeos. Será que é mesmo assim?
Será que o IGTV vai desviar as atenções do YouTube?
Tenho de admitir que não o acho. São plataformas com as suas diferenças, direcionadas a diferentes contextos.
Apesar de achar que a nova plataforma vá a fazer sucesso, não considero que consiga concorrer com o YouTube, aliás, nem sequer considero o IGTV como um concorrente do YouTube.
São formatos de vídeo distintos e a forma de os visualizar é também diferente. Pessoalmente, gosto de ver vídeos no YouTube em "ecrã inteiro" e na horizontal. Julgo que dá um aspeto mais profissional "à coisa".
No entanto, acredito que o IGTV possa fazer sucesso no que diz respeito aos "vlogs" e não tanto a vídeos que requerem mais trabalho e que pretendam mostrar a "parte" técnica de determinados assuntos (por ex.: canais de tecnologia.).
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